Sabendo disso, devemos utilizar esses dados para minimizar-mos nossa precipitação em se envolver em grandes potes que possam vir a decidir o jogo contra nós. Ao começarmos o HU temos que ter a confiança de que vamos acabar ganhando no erro do adversário e não com nosso grande blefe, pois o adversário é fraco e mais cedo ou mais tarde vai acabar vacilando.
Por isso, eu costumo evitar dar reraise com mãos médias pra fortes (como AT, KJ) quando o adversário tem mais de 800 fichas e quando ele está abalado psicologicamente devido a um pote ou uma jogada nossa. Se o adversário fraco já aumentou o pote, ele vai ter uma tendência a querer levar esse pote, então quando acertarmos o flop ai sim extrairemos valor com um check/raise ou um check/call mais tímido.
É claro que se o adversário apenas entrou de limp, não vamos deixar o pot tão pequeno e ai sim daremos um raise pra 4bb nos primeiros níveis e 3bb nos níveis intermediários, o que geralmente afasta até mesmo os mais caller machines.
Como a todo momento estamos dando raise, é bom contra jogadores fracos e que tendem a surtar moderarmos um pouco nossos raises e evitarmos jogar potes grandes demais logo no pré-flop. Deixe que o outro batalhe pelo ego e tu pelo dinheiro!
Quando o adversário está com menos de 800 fichas, muitos começam a dar all-in com um leque muito grande de mãos como AX, KX e pares pequenos. Devido a isso, eu considero uma boa idéia forçar o all-in com uma boa mão como AT, pois muitas vezes você vai encontrar o adversário dominado ou um coin-flip e caso ele venha a ganhar a mão, você ainda está igual ele no jogo e vai derrotá-lo mais tarde.
Próximo post falarei sobre raises e re-raises pré-flop!
Até lá!
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